Na coluna "Programa Furado" da revista Rio show de hoje, dia 04/09/2015, a assessoria de imprensa do Shopping Metropolitano, em resposta a uma queixa de um usuário, informa "...que, a partir das 22h30m, apenas as portas, escadas rolantes, elevadores e banheiros que dão acesso à parte do cinema ficam abertos. As demais áreas são isoladas. O shopping vai reforçar a sinalização e a segurança da área".
Este matéria é interessante e importante para ser utilizada como exemplo de caso a ser tratado no âmbito da gestão de multidão.
Desde de já é importante salientar que apesar do termo "multidão" o real objetivo desta disciplina é a garantia do conforto, segurança e bem estar do público. Ou seja, não é necessário que haja uma turba, bastando haver um público que numa excepcionalidade pode ser numeroso. No caso em questão, o fim de uma seção de cinema pode dizer respeito a dez pessoas ou a duzentas pessoas, mas independente desta contagem é assunto da gestão de multidão.
O relato do usuário junto com a resposta dos gestores revelam que melhorias podem ser feitas em pontos onde não deveriam haver falhas. Mas o que nos chama a atenção é a atuação pontual, em resposta a problemas ocorridos. Sem um bom conhecimento de gestão de público, o erros e acertos são obras do acaso, pois não se saberá porque há acertos e não se saberá porque está havendo erros.
Gestão de multidão deve ser feita com um método que contemple gestão, informação e design. As alternativas são o improviso ou o método da tentativa e erro e isto pode sair caro.
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