terça-feira, 24 de setembro de 2019

Incêndio em Hospitais


Estamos em setembro de 2019, mais de dez pacientes morreram em consequência de um incêndio num hospital na Tijuca, Rio de Janeiro. Em novembro de 2018 pelo menos cinco pacientes morreram em decorrência de um incêndio num hospital na Barra da Tijuca, também no Rio de Janeiro.

Aparentemente, nenhuma das fatalidades foram decorrentes de queimaduras, ou seja, da ação direta do fogo. As mortes foram decorrentes da necessidade de cuidados excepcionais par parte de pacientes internados em UTIs que não tiveram a devida continuidade em decorrência do incêndio.
Um incêndio num prédio ocupado, durante o dia, denota que houve falha na identificação e no combate inicial. Aqui temos dois eventos problemáticos, a ocorrência do foco do incêndio e a falha no seu combate.
As consequências destes incêndios, dentre outras, foram o corte da energia elétrica que sustenta os equipamentos de uma UTI e a propagação de fumaça. Aqui temos outros dois eventos problemáticos.
Entender como estes eventos ocorreram possibilita a identificação de pontos onde houveram falhas na estrutura de segurança.
A exemplo do que ocorre na aviação, deve haver uma investigação independente da investigação criminal para entendimento do desastre e para a elaboração de recomendações para que eventos deste tipo não se repitam.
A troca de conhecimento entre diferentes industrias pode ser benéfica. A aeronáutica e a área de tecnologia de informações podem contribuir com exemplos e práticas que auxiliem os profissionais da área de saúde.
Um servidor hospedado num datacenter é cercado de segurança. Da mesma forma deve ser um paciente internado numa UTI. Uma sala-cofre é imune a 99% dos possíveis desastres, um CTI também deveria ser. Um acidente na aviação gera investigações para o aperfeiçoamento do transporte aéreo, assim também deve ser na área da saúde.

Acidentes em ambientes controlados e seguros não devem ocorrer e a sua repetição é inaceitável.mos em setembro de 2019, mais de dez pacientes morreram em consequência de um incêndio num hospital na Tijuca, Rio de Janeiro. Em novembro de 2018 pelo menos cinco pacientes morreram em decorrência de um incêndio num hospital na Barra da Tijuca, também no Rio de Janeiro.
Aparentemente, nenhuma das fatalidades foram decorrentes de queimaduras, ou seja, da ação direta do fogo. As mortes foram decorrentes da necessidade de cuidados excepcionais par parte de pacientes internados em UTIs que não tiveram a devida continuidade em decorrência do incêndio.
Um incêndio num prédio ocupado, durante o dia, denota que houve falha na identificação e no combate inicial. Aqui temos dois eventos problemáticos, a ocorrência do foco do incêndio e a falha no seu combate.
As consequências destes incêndios, dentre outras, foram o corte da energia elétrica que sustenta os equipamentos de uma UTI e a propagação de fumaça. Aqui temos outros dois eventos problemáticos.
Entender como estes eventos ocorreram possibilita a identificação de pontos onde houveram falhas na estrutura de segurança.
A exemplo do que ocorre na aviação, deve haver uma investigação independente da investigação criminal para entendimento do desastre e para a elaboração de recomendações para que eventos deste tipo não se repitam.
A troca de conhecimento entre diferentes industrias pode ser benéfica. A aeronáutica e a área de tecnologia de informações podem contribuir com exemplos e práticas que auxiliem os profissionais da área de saúde.
Um servidor hospedado num datacenter é cercado de segurança. Da mesma forma deve ser um paciente internado numa UTI. Uma sala-cofre é imune a 99% dos possíveis desastres, um CTI também deveria ser. Um acidente na aviação gera investigações para o aperfeiçoamento do transporte aéreo, assim também deve ser na área da saúde.
Acidentes em ambientes controlados e seguros não devem ocorrer e a sua repetição é inaceitável.