quinta-feira, 11 de junho de 2015

Casa das Bruxas

Diário de bordo: Dia 06/06/2015
Neste dia fui a mesma festa de aniversário de uma criança de um ano de idade.
Família e amigos reunidos numa casa de festas, na Barra da Tijuca, lugar nobre do Rio de Janeiro. Esta casa de festas deve estar cotada entre as mais caras e possui uma bela decoração. Nas paredes temos várias portas pintadas imitando portas de história de contos de fadas. Mas elas não são portas...parecem portas. As portas verdadeiras estão disfarçadas. Olho envolta e não veja qual o escape possível caso seja necessário uma evacuação. Procuro e olho bem. Continuo sem achar. Vejo uma única sinalização apontando para um local onde não há uma porta real, apenas as portas de brincadeira. Circulo pelo ambiente e acho uma porta, ampla, com barra antipânico, mas visível apenas de alguns pontos do salão. E não estou me referindo a nichos do salão. Onde eu estava inicialmente era um local central, de um dos ambientes, e deste ponto nada era visível. A porta de escape também não era visível de outros pontos. Não me senti confortável e seguro e temo por outros que venham frequentar este local.
Um dado a mais para se preocupar, o local foi feito para que as crianças brincassem em túneis e passagens fechadas, pouco visíveis.  A possibilidade de uma criança, numa emergência, ficar perdida, esquecida, encurralada, ou coisa parecida, é grande.

Não basta ter alvará, é preciso ser previdente.