Estamos em setembro de
2019, mais de dez pacientes morreram em consequência de um incêndio num
hospital na Tijuca, Rio de Janeiro. Em novembro de 2018 pelo menos cinco
pacientes morreram em decorrência de um incêndio num hospital na Barra da
Tijuca, também no Rio de Janeiro.
Aparentemente, nenhuma
das fatalidades foram decorrentes de queimaduras, ou seja, da ação direta do
fogo. As mortes foram decorrentes da necessidade de cuidados excepcionais par
parte de pacientes internados em UTIs que não tiveram a devida continuidade em
decorrência do incêndio.
Um incêndio num prédio
ocupado, durante o dia, denota que houve falha na identificação e no combate
inicial. Aqui temos dois eventos problemáticos, a ocorrência do foco do
incêndio e a falha no seu combate.
As consequências
destes incêndios, dentre outras, foram o corte da energia elétrica que sustenta
os equipamentos de uma UTI e a propagação de fumaça. Aqui temos outros dois
eventos problemáticos.
Entender como estes
eventos ocorreram possibilita a identificação de pontos onde houveram falhas na
estrutura de segurança.
A exemplo do que
ocorre na aviação, deve haver uma investigação independente da investigação
criminal para entendimento do desastre e para a elaboração de recomendações para
que eventos deste tipo não se repitam.
A troca de
conhecimento entre diferentes industrias pode ser benéfica. A aeronáutica e a
área de tecnologia de informações podem contribuir com exemplos e práticas que
auxiliem os profissionais da área de saúde.
Um servidor hospedado
num datacenter é cercado de segurança. Da mesma forma deve ser um paciente internado
numa UTI. Uma sala-cofre é imune a 99% dos possíveis desastres, um CTI também
deveria ser. Um acidente na aviação gera investigações para o aperfeiçoamento
do transporte aéreo, assim também deve ser na área da saúde.
Acidentes em ambientes
controlados e seguros não devem ocorrer e a sua repetição é inaceitável.mos em setembro de
2019, mais de dez pacientes morreram em consequência de um incêndio num
hospital na Tijuca, Rio de Janeiro. Em novembro de 2018 pelo menos cinco
pacientes morreram em decorrência de um incêndio num hospital na Barra da
Tijuca, também no Rio de Janeiro.
Aparentemente, nenhuma
das fatalidades foram decorrentes de queimaduras, ou seja, da ação direta do
fogo. As mortes foram decorrentes da necessidade de cuidados excepcionais par
parte de pacientes internados em UTIs que não tiveram a devida continuidade em
decorrência do incêndio.
Um incêndio num prédio
ocupado, durante o dia, denota que houve falha na identificação e no combate
inicial. Aqui temos dois eventos problemáticos, a ocorrência do foco do
incêndio e a falha no seu combate.
As consequências
destes incêndios, dentre outras, foram o corte da energia elétrica que sustenta
os equipamentos de uma UTI e a propagação de fumaça. Aqui temos outros dois
eventos problemáticos.
Entender como estes
eventos ocorreram possibilita a identificação de pontos onde houveram falhas na
estrutura de segurança.
A exemplo do que
ocorre na aviação, deve haver uma investigação independente da investigação
criminal para entendimento do desastre e para a elaboração de recomendações para
que eventos deste tipo não se repitam.
A troca de
conhecimento entre diferentes industrias pode ser benéfica. A aeronáutica e a
área de tecnologia de informações podem contribuir com exemplos e práticas que
auxiliem os profissionais da área de saúde.
Um servidor hospedado
num datacenter é cercado de segurança. Da mesma forma deve ser um paciente internado
numa UTI. Uma sala-cofre é imune a 99% dos possíveis desastres, um CTI também
deveria ser. Um acidente na aviação gera investigações para o aperfeiçoamento
do transporte aéreo, assim também deve ser na área da saúde.
Acidentes em ambientes
controlados e seguros não devem ocorrer e a sua repetição é inaceitável.