segunda-feira, 23 de julho de 2012

Informação para o Público no Aeroporto


Hoje estive no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro para receber uma pessoa que chegava de Londres.
Como diz Caetano Veloso, "a espera é difícil" mas no meu caso, eu espero analisando. O que pude observar:
Algumas melhorias estão ocorrendo. Os banheiros estão reformados, os elevadores foram modernizados, o forro do teto foi recuperado.
Ou seja, observei coisas positivas e não estava ali para procurar defeitos.
Mas como estudioso de grande público pude observar que a informação disponível para os viajantes é escassa e precária.
A saída do desembarque internacional é um mar de pessoas perdidas. Viajantes que chegam por sua conta tem grande dificuldade em se situar e tomar um rumo.
Existe alguma sinalização, mas ela é deficiente. E neste caso estamos falando de uma sinalização aparentemente nova e atualizada.
Este problema não é restrito ao aeroporto internacional. A informação apresentada para o público, e especial para os turistas, em geral é deficiente. Aparentemente a informação é disponibilizada de uma forma desestruturada.
O que uma pessoa num determinado local quer e precisa saber? O qual a informação que queremos passar para uma pessoa num determinado local?
A informação não deve ser passiva. Ou seja, o gestor pode direcionar o usuário de uma instalação para onde ele achar mais conveniente, mas deve ter em conta o que é que o usuário precisa e quer saber. Essa combinação deve ser suportada pelos meios de comunicação adotados.
Na cidade do Rio de Janeiro as informações que são apresentadas para os usuários são produtos de projetos de designers gráficos. As informações são belamente apresentadas, mas em muitos caso elas não são ativas nem passivas, são simplesmente inúteis inúteis.
O CERNE fez há  um ano uma  avaliação do conforto o segurança de locais públicos do Rio de Janeiro. Dentre estes locais estava o aeroposto internacional. Pelo que eu pude constatar, não avançamos significativamente.

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