Hoje estive no Aeroporto Internacional do Rio
de Janeiro para receber uma pessoa que chegava de Londres.
Como diz Caetano Veloso, "a espera é
difícil" mas no meu caso, eu espero analisando. O que pude observar:
Algumas melhorias estão ocorrendo. Os
banheiros estão reformados, os elevadores foram modernizados, o forro do teto
foi recuperado.
Ou seja, observei coisas positivas e não
estava ali para procurar defeitos.
Mas como estudioso de grande público pude
observar que a informação disponível para os viajantes é escassa e precária.
A saída do desembarque internacional é um
mar de pessoas perdidas. Viajantes que chegam por sua conta tem grande
dificuldade em se situar e tomar um rumo.
Existe alguma sinalização, mas ela é deficiente.
E neste caso estamos falando de uma sinalização aparentemente nova e
atualizada.
Este problema não é restrito ao aeroporto
internacional. A informação apresentada para o público, e especial para os
turistas, em geral é deficiente. Aparentemente a informação é disponibilizada
de uma forma desestruturada.
O que uma pessoa num determinado local
quer e precisa saber? O qual a informação que queremos passar para uma pessoa
num determinado local?
A informação não deve ser passiva. Ou
seja, o gestor pode direcionar o usuário de uma instalação para onde ele achar
mais conveniente, mas deve ter em conta o que é que o usuário precisa e quer
saber. Essa combinação deve ser suportada pelos meios de comunicação adotados.
Na cidade do Rio de Janeiro as informações
que são apresentadas para os usuários são produtos de projetos de designers
gráficos. As informações são belamente apresentadas, mas em muitos caso elas não
são ativas nem passivas, são simplesmente inúteis inúteis.
O CERNE fez há um ano uma avaliação do conforto o segurança de locais
públicos do Rio de Janeiro. Dentre estes locais estava o aeroposto
internacional. Pelo que eu pude constatar, não avançamos significativamente.
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