No momento em que o mundo está passando por uma grande crise decorrente do desastre do sistema financeiro tem sido comum a repetição de uma crença que está longe de ser verdade.
Muito se ouve que quando a crise acabar isto vai acontecer, ou aquilo vai melhorar, e que tudo voltará a ser como antes.
Ledo engano. E engano semelhante incorrem alguns profissionais de continuidade de negócios que pregam a “volta à normalidade” depois de um desastre, como se a volta à normalidade fosse o retorno à situação existente antes da crise.
A volta à normalidade, ou o pós-crise, deve ser entendido como a chegada a uma condição de equilíbrio, a partir da qual melhorias podem ser feitas. O que os economistas tem que procurar atingir neste momento é um mínimo de equilíbrio, que possa ser considerado como novo ponto de partida do sistema financeiro. Enquanto houver empresas, mercados, países com grandes desequilíbrios a economia mundial fica vulnerável.
A crise pela qual passamos pode até ter tido uma data de início, caracterizada pela quebra de um banco. Mas, na verdade, esta quebra foi apenas um evento emblemático representante de um conjunto de equívocos cuja ocorrência se deu por um extenso período de tempo. Da mesma forma não pode ser esperado que haja um dia para a crise terminar. Os desequilíbrios serão sanados paulatinamente ao longo do processo de recuperação até atingirmos uma situação de conforto, em que os desequilíbrios residuais serão tolerados e encarados como inevitáveis. O fim da crise tem início em algum momento do passado e terá seu fim em algum momento do futuro. Dia e hora são simplificações que não ajudam a entender o problema.
Neste novo equilíbrio, postos de trabalho perdidos não serão recuperados, mas novos postos de trabalho serão criados. Empresas terão desaparecido, mas novas empresas aparecerão para atender novas e diferentes demandas. A nova normalidade será diferente do passado recente e menos exuberante num primeiro momento. Não cabe dizer que este novo momento será pior ou melhor, ele é a vida que segue sem fim.
Felizmente, a volta ao passado é impossível de ocorrer e isto por si só já é um alívio. Com esta crise nós nunca mais iremos nos defrontar.
Vamos trabalhar para o retorno ao equilíbrio e que venham novos desafios.
Muito se ouve que quando a crise acabar isto vai acontecer, ou aquilo vai melhorar, e que tudo voltará a ser como antes.
Ledo engano. E engano semelhante incorrem alguns profissionais de continuidade de negócios que pregam a “volta à normalidade” depois de um desastre, como se a volta à normalidade fosse o retorno à situação existente antes da crise.
A volta à normalidade, ou o pós-crise, deve ser entendido como a chegada a uma condição de equilíbrio, a partir da qual melhorias podem ser feitas. O que os economistas tem que procurar atingir neste momento é um mínimo de equilíbrio, que possa ser considerado como novo ponto de partida do sistema financeiro. Enquanto houver empresas, mercados, países com grandes desequilíbrios a economia mundial fica vulnerável.
A crise pela qual passamos pode até ter tido uma data de início, caracterizada pela quebra de um banco. Mas, na verdade, esta quebra foi apenas um evento emblemático representante de um conjunto de equívocos cuja ocorrência se deu por um extenso período de tempo. Da mesma forma não pode ser esperado que haja um dia para a crise terminar. Os desequilíbrios serão sanados paulatinamente ao longo do processo de recuperação até atingirmos uma situação de conforto, em que os desequilíbrios residuais serão tolerados e encarados como inevitáveis. O fim da crise tem início em algum momento do passado e terá seu fim em algum momento do futuro. Dia e hora são simplificações que não ajudam a entender o problema.
Neste novo equilíbrio, postos de trabalho perdidos não serão recuperados, mas novos postos de trabalho serão criados. Empresas terão desaparecido, mas novas empresas aparecerão para atender novas e diferentes demandas. A nova normalidade será diferente do passado recente e menos exuberante num primeiro momento. Não cabe dizer que este novo momento será pior ou melhor, ele é a vida que segue sem fim.
Felizmente, a volta ao passado é impossível de ocorrer e isto por si só já é um alívio. Com esta crise nós nunca mais iremos nos defrontar.
Vamos trabalhar para o retorno ao equilíbrio e que venham novos desafios.