Moro no Rio de Janeiro, ao lado da Rua Jardim Botânico, que nos dias úteis tem a mão de uma das suas pistas invertidas das 17:00h às 21:00h.
Trabalho com Gestão de Riscos há mais de dez anos.
A combinação das duas assertivas acima tem um resultado: Evito circular na Rua Jardim Botânico durante a inversão da mão, e em especial, próximo dos horários onde se dá a inversão e a volta à normalidade. O motivo é que na minha avaliação profissional o risco de ocorrência de acidentes de trânsito durante a inversão é extremamente alto.
No dia 02 de março um motociclista morreu num acidente de trânsito na pista “invertida” do Elevado do Joá. Neste mesmo dia um pedestre foi atropelado na pista invertida da Rua Humaitá, Rio de Janeiro. Neste caso o pedestre teve apenas leves escoriações. O mesmo tipo de risco encontrado na Rua Jardim Botânico estava presente em ambos os casos.
Uma das formas de reduzir um risco é a alteração do processo que acarreta o mesmo. No caso da inversão de sentido de uma pista, podemos considerar que este procedimento é uma solução fruto de um estudo da área de engenharia de trânsito e portanto a inversão da mão da pista é um precedimento que deve ser mantido, não cabendo evitá-lo.
Desta forma a gestão de risco de ocorrência de acidentes deve ser feita a partir da identificação de todas as formas de se reduzir ou eliminar as possíveis fontes deste evento indesejavel, assim como devem ser identificadas quais as reações necessárias caso haja um acidente para mitigar as consequências do mesmo.
Para este tipo de gestão de riscos o método Bow Tie é uma excelente ferramenta. O Bow Tie permite uma rápida visualização das ameaças e das conseqüências de um acidente assim como dos controles para reduzir o risco existente. Com o método Bow Tie a aplicação do conceito do ALARP – “As Low As Reasonable Possible” também é viabilizada.
Soluções improvisadas, com sinalização deficiente, confiando no conhecimento prévio dos motoristas e na previdência dos pedestres são inaceitáveis.
O Bow Tie é apenas uma forma de se tratar o risco, outras formas existem e podem ser utilizadas pelos nossos gestores de trânsito para o efetivo tratamento do risco de acidentes.
Não podemos é ficar dependentes da sorte e do bom senso de cada motorista e pedestre.
Trabalho com Gestão de Riscos há mais de dez anos.
A combinação das duas assertivas acima tem um resultado: Evito circular na Rua Jardim Botânico durante a inversão da mão, e em especial, próximo dos horários onde se dá a inversão e a volta à normalidade. O motivo é que na minha avaliação profissional o risco de ocorrência de acidentes de trânsito durante a inversão é extremamente alto.
No dia 02 de março um motociclista morreu num acidente de trânsito na pista “invertida” do Elevado do Joá. Neste mesmo dia um pedestre foi atropelado na pista invertida da Rua Humaitá, Rio de Janeiro. Neste caso o pedestre teve apenas leves escoriações. O mesmo tipo de risco encontrado na Rua Jardim Botânico estava presente em ambos os casos.
Uma das formas de reduzir um risco é a alteração do processo que acarreta o mesmo. No caso da inversão de sentido de uma pista, podemos considerar que este procedimento é uma solução fruto de um estudo da área de engenharia de trânsito e portanto a inversão da mão da pista é um precedimento que deve ser mantido, não cabendo evitá-lo.
Desta forma a gestão de risco de ocorrência de acidentes deve ser feita a partir da identificação de todas as formas de se reduzir ou eliminar as possíveis fontes deste evento indesejavel, assim como devem ser identificadas quais as reações necessárias caso haja um acidente para mitigar as consequências do mesmo.
Para este tipo de gestão de riscos o método Bow Tie é uma excelente ferramenta. O Bow Tie permite uma rápida visualização das ameaças e das conseqüências de um acidente assim como dos controles para reduzir o risco existente. Com o método Bow Tie a aplicação do conceito do ALARP – “As Low As Reasonable Possible” também é viabilizada.
Soluções improvisadas, com sinalização deficiente, confiando no conhecimento prévio dos motoristas e na previdência dos pedestres são inaceitáveis.
O Bow Tie é apenas uma forma de se tratar o risco, outras formas existem e podem ser utilizadas pelos nossos gestores de trânsito para o efetivo tratamento do risco de acidentes.
Não podemos é ficar dependentes da sorte e do bom senso de cada motorista e pedestre.
PS: A quantidade de acidentes em logradouros com “pista invertidas” é relativamente baixa considerando as medidas preventivas adotadas. Infelizmente os números ainda que baixos registram casos como o citado acima, do motociclista que faleceu.
Um comentário:
No dia 03 de outubro escrevi um artigo no blog do CERNE, http://cerne.wordpress.com onde chamava a atenção para o perigo do uso das faixas invertidas.
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