Este transtorno não será diretamente visível, pois sua forma será a de um engarrafamento. A capacidade de entrada propriamente dita, com 56 catracas, deve satisfatória, desde que o uso das catracas seja feito de forma distribuida.
As dificuldades da saída serão mais visíveis. A demanda por transporte público será muito elevada e concentrada no “terminal” do Autódromo. Numa rápida simulação, para o espetáculo do dia 23 de setembro, estimamos a necessidade de uma frota de aproximadamente 1600 ônibus, incluindo neste número os ônibus especiais e os ônibus do terminal Autódromo. Haverá esta disponibilidade de ônibus? Uma outra questão é se haverá uma logística capaz de despachar cerca de 10 ônibus por minuto.
Quanto à movimentação interna, não obtivemos informações suficientes para uma análise básica. A área do Rock in Rio foi informada como sendo de 150.000 m2. Com uma lotação de 100.000 pessoas teremos 1,5 m2 por pessoa. Este número é um número global. Não temos como estimar efetivamente a área livre para o público, mas caso tenhamos um percentual grande desta área indisponível poderemos ter uma taxa de menos de 1m2 por pessoa. Neste caso este número estaria indicando uma ocupação elevada mas dentro dos limites aceitáveis de conforto e segurança.
Também não identificamos na perspectiva disponível no site do Rock in Rio a localização das saídas. A única saída assinalada está junto à entrada. Acreditamos que outras saídas existam, mas não estavam assinaladas no desenho apresentado. Este desenho deveria apresentar o local de todas as saídas para que o público interessado pudesse obter esta informação com antecedência.
Estaremos presentes no Rock in Rio e iremos apresentar nossas observações e comentários com relação à Gestão do Público aqui no nosso blog.
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