Uma das questões que causam discussões é a relativa ao tempo
que se tem como meta para reativar um operação, processo ou sistema, que em
inglês possui a sigla RTO.
Um erro usual é considerar que este RTO é o tempo fornecido
pelos responsáveis operacionais dos processos à pergunta de qual é a sua
tolerância a paralisação. Esta resposta é um indicador do RTO, mas nem sempre
este tempo é o RTO.
Seria ótimo se o tolerância à paralisação fosse sempre atendida
pela estrutura disponível para a uma contingência, mas a realidade é mais cruel
e ela apresenta restrições, financeiras, tecnológicas, culturais, que por vezes
impedem que se possua os recursos necessários para uma reativação no tempo indicado pelos entrevistados. O RTO é o tempo
que se tem como meta ativar a operação em contingência com os recursos e
infraestrutura efetivamente
disponíveis.
Ou seja, RTO é o mundo real, e a tolerância é o mundo ideal.
Quando o mundo ideal não é factível devemos ter o que mais se aproxime dele e
estar preparados para sobreviver no hiato de tempo entre um e outro.
PS: Em maio / 2013, estaremos oferecendo um Curso de Gestão
de Continuidade de Negócios no Campus Centro da Universidade Veiga de Almeida,
no Rio de Janeiro. Informações: cerne@cernebr.com.br.
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