quinta-feira, 28 de março de 2013

Tolerância a paralisação X RTO


Uma das questões que causam discussões é a relativa ao tempo que se tem como meta para reativar um operação, processo ou sistema, que em inglês possui a sigla RTO.
Um erro usual é considerar que este RTO é o tempo fornecido pelos responsáveis operacionais dos processos à pergunta de qual é a sua tolerância a paralisação. Esta resposta é um indicador do RTO, mas nem sempre este tempo é o RTO.
Seria ótimo se o tolerância à paralisação fosse sempre atendida pela estrutura disponível para a uma contingência, mas a realidade é mais cruel e ela apresenta restrições, financeiras, tecnológicas, culturais, que por vezes impedem que se possua os recursos necessários para uma reativação no tempo indicado pelos entrevistados. O RTO é o tempo que se tem como meta ativar a operação em contingência com os recursos e infraestrutura efetivamente
disponíveis.
Ou seja, RTO é o mundo real, e a tolerância é o mundo ideal. Quando o mundo ideal não é factível devemos ter o que mais se aproxime dele e estar preparados para sobreviver no hiato de tempo entre um e outro.

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