No dia 2 de setembro de 2019 foi noticiado que resíduos de óleo foram encontrados numa praia em João Pessoa.
Ontem, dia 7 de outubro, trinta e cinco dias depois, a Presidência da República se manifestou, depois das
manchas de óleo terem atingido o litoral brasileiro entre Bahia e Maranhão.
A extensão do litoral
atingido é de 3.300 Km, equivalente a aproximadamente 45% do litoral
brasileiro. Neste desastre sabemos, no momento, parte dos impactos, mas não
sabemos as causas e não sabemos como o mesmo ainda evoluirá.
Vários gestores de
risco, cada um na sua instância falharam. O comandante da embarcação que vazou
o óleo errou, a Marinha do Brasil falhou ao demorar emitir um alerta e iniciar
a resposta adequada, o IBAMA também falhou na detecção e na resposta. Entender
o que aconteceu, onde houveram erros e saná-los é imperativo. Pela extensão
este incidente deve ter tido início em águas internacionais, o que amplia o
escopo e insere outros interlocutores.
No estágio em que
estamos cabe gerenciar para que os impactos já existentes sejam mitigados, e
que novos impactos sejam minimizados ou evitados.
O evento de risco já ocorreu, mas ainda há muito
por fazer.
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