No dia 29 de julho o IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo (https://www.unibp.com.br/cursos/gestao-de-risco-com-o-metodo-bow-tie/) oferecerá um curso sobre metodologia BowTie de análise de risco.
Serei o professor.
#bowtie, #análisederisco, #gestaoderiscos
CERNE - Centro de Estudos de Risco e Segurança de Negócios
e-mail: cerne@cernebr.com.br
quinta-feira, 9 de julho de 2020
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Planos de Continuidade de Negócios e Pandemia
Escrevi um pequeno artigo sobre planos de continuidade de negócios, considerando uma pandemia. Veja em https://www.linkedin.com/pulse/o-seu-plano-de-continuidade-responde-qualquer-tipo-saldanha-msc-
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Quem é o responsável?
Um motorista avança um
sinal vermelho num cruzamento e causa um acidente. Neste cruzamento não havia a
presença de um “guarda de trânsito”.
A ausência do fiscal
neste cruzamento altera a culpa do motorista? Não.
A ausência do “guarda”
gera uma culpa pelo acidente para o poder executivo? Não.
O desabamento do
prédio, construído regularmente, como ocorrido em Recife ou o colapso da
barragem de Brumadinho são desastres de responsabilidade dos gestores privado.
O estado tem suas falhas e seus erros. Mas coloca-los como corresponsáveis não
contribui para reduzir os riscos de desastres existentes, muito pelo contrário,
ajuda a dividir responsabilidades, auxiliando que os culpados não sejam
efetivamente condenados. O exemplo do acidente no cruzamento ajuda entender
esta lógica.
Edificações
irregulares cuja construção e permanência tenha sido tolerada caracterizam um
erro do poder público, em especial porque estas construções não possuem
“responsáveis formais”. Neste caso a
ausência do “guarda fiscalizador” gera uma responsabilidade.
Associar o desabamento
de uma construção regularizada a uma falha de fiscalização é atribuir uma
capacidade, tanto qualitativa quanto quantitativa, ao poder público que ele é
incapaz de possuir. Atribuir esta responsabilidade ao poder público interessa
apenas ao verdadeiro dono do “risco” pois estará turvando sua responsabilidade.
Desastres de grandes
proporções geram grande cobertura midiática, isto faz com que os termos
utilizados e os comentários sejam feitos com a devida cautela e atenção para
que equívocos conceituais relativos a gestão de risco não sejam cometidos.
Um ponto fundamental e
de rápido entendimento é que a gestão de riscos se inicia pela adequada identificação
do evento de risco que se deseja gerencia. Um evento de risco tem que ter um
gestor e um gestor somente tem capacidade de tratar um risco que seja de sua
competência.
Gerenciar riscos de
outros é perda de energia, desperdício de recursos e um equívoco metodológico.
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Terreirão do Samba Seguro
O que fez o Terreirão
ficar interditado não foi sua agenda de eventos e sim sua precária infraestrutura
e organização que resultaram na morte de uma jovem. Pelo que foi informado pela mídia o Terreirão não atendia aos
requisitos mínimos de segurança necessários para seu uso e não tinha aval do Corpo de Bombeiros.
Nesta nova fase,
espera-se que as instalações estejam corretas e que o Corpo de Bombeiros inspecione
e autorize o funcionamento. Mas esta liberação não é um
atestado de segurança permanente.
A segurança de um
evento começa pela utilização de uma instalação segura, que cumpra os requisitos
legais necessários, mas isto não é tudo. O dia-a-dia, ou hora-a-hora, do evento
precisa de uma gestão que tenha conhecimento técnico de gestão de eventos,
incluindo a gestão de conforto e segurança dos usuários das suas instalações.
Isto não é garantido pelo laudo do Corpo de Bombeiros. Isto é garantido por
gestores e técnicos capacitados e com conhecimentos de segurança em eventos.
É necessário
conhecimento técnico para se oferecer um evento seguro e é necessário
conhecimento técnico para saber onde se erra e onde se acerta.
Sem conhecimento será
feito sempre “mais do mesmo”, e a ausência de acidentes necessariamente não significa
uma gestão correta e segura, podendo ser simplesmente uma decisão do acaso.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Óleo sem dono
No dia 2 de setembro de 2019 foi noticiado que resíduos de óleo foram encontrados numa praia em João Pessoa.
Ontem, dia 7 de outubro, trinta e cinco dias depois, a Presidência da República se manifestou, depois das
manchas de óleo terem atingido o litoral brasileiro entre Bahia e Maranhão.
A extensão do litoral
atingido é de 3.300 Km, equivalente a aproximadamente 45% do litoral
brasileiro. Neste desastre sabemos, no momento, parte dos impactos, mas não
sabemos as causas e não sabemos como o mesmo ainda evoluirá.
Vários gestores de
risco, cada um na sua instância falharam. O comandante da embarcação que vazou
o óleo errou, a Marinha do Brasil falhou ao demorar emitir um alerta e iniciar
a resposta adequada, o IBAMA também falhou na detecção e na resposta. Entender
o que aconteceu, onde houveram erros e saná-los é imperativo. Pela extensão
este incidente deve ter tido início em águas internacionais, o que amplia o
escopo e insere outros interlocutores.
No estágio em que
estamos cabe gerenciar para que os impactos já existentes sejam mitigados, e
que novos impactos sejam minimizados ou evitados.
O evento de risco já ocorreu, mas ainda há muito
por fazer. terça-feira, 24 de setembro de 2019
Incêndio em Hospitais
Estamos em setembro de
2019, mais de dez pacientes morreram em consequência de um incêndio num
hospital na Tijuca, Rio de Janeiro. Em novembro de 2018 pelo menos cinco
pacientes morreram em decorrência de um incêndio num hospital na Barra da
Tijuca, também no Rio de Janeiro.
Aparentemente, nenhuma
das fatalidades foram decorrentes de queimaduras, ou seja, da ação direta do
fogo. As mortes foram decorrentes da necessidade de cuidados excepcionais par
parte de pacientes internados em UTIs que não tiveram a devida continuidade em
decorrência do incêndio.
Um incêndio num prédio
ocupado, durante o dia, denota que houve falha na identificação e no combate
inicial. Aqui temos dois eventos problemáticos, a ocorrência do foco do
incêndio e a falha no seu combate.
As consequências
destes incêndios, dentre outras, foram o corte da energia elétrica que sustenta
os equipamentos de uma UTI e a propagação de fumaça. Aqui temos outros dois
eventos problemáticos.
Entender como estes
eventos ocorreram possibilita a identificação de pontos onde houveram falhas na
estrutura de segurança.
A exemplo do que
ocorre na aviação, deve haver uma investigação independente da investigação
criminal para entendimento do desastre e para a elaboração de recomendações para
que eventos deste tipo não se repitam.
A troca de
conhecimento entre diferentes industrias pode ser benéfica. A aeronáutica e a
área de tecnologia de informações podem contribuir com exemplos e práticas que
auxiliem os profissionais da área de saúde.
Um servidor hospedado
num datacenter é cercado de segurança. Da mesma forma deve ser um paciente internado
numa UTI. Uma sala-cofre é imune a 99% dos possíveis desastres, um CTI também
deveria ser. Um acidente na aviação gera investigações para o aperfeiçoamento
do transporte aéreo, assim também deve ser na área da saúde.
Acidentes em ambientes
controlados e seguros não devem ocorrer e a sua repetição é inaceitável.mos em setembro de
2019, mais de dez pacientes morreram em consequência de um incêndio num
hospital na Tijuca, Rio de Janeiro. Em novembro de 2018 pelo menos cinco
pacientes morreram em decorrência de um incêndio num hospital na Barra da
Tijuca, também no Rio de Janeiro.
Aparentemente, nenhuma
das fatalidades foram decorrentes de queimaduras, ou seja, da ação direta do
fogo. As mortes foram decorrentes da necessidade de cuidados excepcionais par
parte de pacientes internados em UTIs que não tiveram a devida continuidade em
decorrência do incêndio.
Um incêndio num prédio
ocupado, durante o dia, denota que houve falha na identificação e no combate
inicial. Aqui temos dois eventos problemáticos, a ocorrência do foco do
incêndio e a falha no seu combate.
As consequências
destes incêndios, dentre outras, foram o corte da energia elétrica que sustenta
os equipamentos de uma UTI e a propagação de fumaça. Aqui temos outros dois
eventos problemáticos.
Entender como estes
eventos ocorreram possibilita a identificação de pontos onde houveram falhas na
estrutura de segurança.
A exemplo do que
ocorre na aviação, deve haver uma investigação independente da investigação
criminal para entendimento do desastre e para a elaboração de recomendações para
que eventos deste tipo não se repitam.
A troca de
conhecimento entre diferentes industrias pode ser benéfica. A aeronáutica e a
área de tecnologia de informações podem contribuir com exemplos e práticas que
auxiliem os profissionais da área de saúde.
Um servidor hospedado
num datacenter é cercado de segurança. Da mesma forma deve ser um paciente internado
numa UTI. Uma sala-cofre é imune a 99% dos possíveis desastres, um CTI também
deveria ser. Um acidente na aviação gera investigações para o aperfeiçoamento
do transporte aéreo, assim também deve ser na área da saúde.
Acidentes em ambientes
controlados e seguros não devem ocorrer e a sua repetição é inaceitável.
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Uso do Bow Tie no Brasil para a Gestão de Risco
Veja o que a CGE Risk está falando sobre o uso do Bow Tie para gestão de risco no Brasil. => https://www.cgerisk.com/2019/04/bowtie-activity-increasing-in-brazil/
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